O assunto é: Distalização – Apresentação

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O assunto é: Distalização – Apresentação

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Na série distalização, que inaugura a coluna ‘O assunto é:’ serão apresentadas onze técnicas para a realização desse movimento ortodôntico. Todas as técnicas são válidas, só dependendo da habilidade e dos conhecimentos científicos do profissional que a utiliza.
Assim, não vamos julgar qual é a melhor ou qual é a pior. E, sim, apresentar informações para que cada profissional utilize aquela que mais se identificar.

Este artigo é baseado na revisão de literatura realiza da pelo Dr. Carlos Eduardo Toledo Soliva que pode ser encontrada no corpo da monografia ‘Técnicas de distalização’ apresentada à Associação Odontológica São Cristóvão, RJ para a obtenção do Titulo de Especialização em Ortopedia Funcional dos Maxilares.

Distalização:
A forma mais simples de conceituar a distalização é:

“Movimento para a distal. Isso é, para mais longe do centro, da linha media. Sendo assim, os aparelhos de distalização são os elementos mecânicos, fixos ou removíveis, que buscam um movimento dos segmentos bucais em direção orientada ao longo do arco dentário da linha media, para a esquerda ou para a direita.”


O objetivo da distalização é obter espaço, por isso ela é muito utilizada na correção dos casos de Classe II, divisão 1, e de Classe III de Angle, aonde existe mesiogressão e apinhamento. Com o uso da distalização é possível corrigir este tipo de maloclusão sem a necessidade de extração de elementos dentários.

A quantidade de movimento alcançado varia de uma técnica para outra, de 1 a 11 mm. O Tempo de tratamento também é muito variável, de 6 semanas a 11 meses. É preciso destacar que nem todas as técnicas são indicadas para todos os casos. Um diagnóstico preciso é o ponto de partida para um tratamento bem sucedido.

A distalização tem efeito sobre os dentes, a parte óssea, músculos, articulações e respiração   Sobre os dentes, o principal efeito causado pela distalização é a mudança de posição. Dependendo do tipo de aparelho usado, há um movimento de corpo ou uma inclinação dentária. 
Sobre a parte óssea, alguns autores/pesquisadores afirmam que há um aumento do perímetro ósseo, comprovado pela fórmula perímetro ósseo/perímetro dentário (PO/PD).
A distalização também promove movimentos mastigatórios mais equilibrados, com os elementos dentários em chave de oclusão, guia canina satisfatória, movimentos de lateralidade bem conduzidos, sincronia entre os músculos elevadores e abaixadores da mandíbula, língua em sua posição correta ao invés de deitada no assoalho da boca.


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